O Banco Popular da China regressou esta terça-feira à desvalorização do yuan, a moeda chinesa, depois de uma paragem segunda-feira na trajetória de depreciação.
O banco central fixou esta terça-feira o ponto médio do câmbio oficial em 7,081 yuans por dólar, o nível mas elevado desde que decidiu ultrapassar a linha vermelha dos 7 yuans a 8 de agosto. Na segunda-feira havia fixado o câmbio oficial em 7,057 yuans, ligeiramente abaixo de 7,0572 no final da semana anterior.
No mercado, o yuan desvalorizou-se ainda mais acentuadamente, com o dólar a subir esta terça-feira para 7,16 yuans, o câmbio mais alto desde fevereiro de 2008. O dólar já se valorizou 4% em relação ao câmbio de fecho no mercado em final de julho, antes da decisão a 1 de agosto da Administração norte-americana em terminar com a segunda trégua na guerra comercial com a China.
Pequim alega que a depreciação da sua moeda e a valorização do dólar é resultado da pressão do mercado. O banco central dá a entender também que, se deixasse flutuar livremente o yuan, este ainda se desvalorizaria mais em relação ao dólar, sublinha Marc Chandler, responsável por estratégia de câmbios em Wall Street. A autoridade monetária chinesa fixa o ponto médio do câmbio oficial diariamente e permite uma flutuação de 2% nos dois sentidos.
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