O BPI também tem crédito malparado à venda. Neste momento, o banco – que tem um dos rácios de ativos não produtivos mais baixos do mercado – está a comercializar cerca de 20% do malparado que tem no balanço.
Em causa está uma carteira de 200 milhões, com empréstimos colateralizados (com garantia), mas sempre de empréstimos a empresas e não a particulares.
“Está numa fase muito avançada, estamos a receber ofertas ainda sem compromissos firme”, comentou Pablo Forero, o presidente executivo, na conferência de apresentação de contas semestrais. Está em causa sete a oito ofertas.
As propostas vinculativas deverão chegar em Setembro, sendo que, nesse mês ou em Outubro, haverá uma decisão.
As exposições não produtivas (NPE, na sigla inglesa) ascendiam a 991 milhões de euros em junho, o que representava 3,3% do total de exposições.
O BPI junta-se aos restantes bancos, que têm estado em força a vender carteiras de crédito malparado, para respeitarem as exigências de corte do malparado.
O Novo Banco está a vender 3,3 mil milhões de euros em malparado, que será a maior alguma vez feita no país, sendo que o Banco Montepio fechou, na semana passada, uma nova operação de 321 milhões.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt