Economia

Frente Comum defende subida do salário base da função pública para 850 euros em 2020

Frente Comum defende subida do salário base da função pública para 850 euros em 2020
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Entre as reivindicações que integram o documento, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública inclui também um aumento real de salários e uma revisão da Tabela Remuneratória Única que garanta a proporção entre as posições salariais

A Frente Comum defendeu esta quarta-feira o aumento da remuneração base da administração pública para os 850 euros sendo esta uma das prioridades reivindicativas para 2020 incluídas num manifesto aprovado e que vai agora ser enviado aos partidos.

Entre as reivindicações que integram o documento, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública inclui também um aumento real de salários e uma revisão da Tabela Remuneratória Única (TRU) que garanta a proporção entre as posições salariais.

Em conferência de imprensa, a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, precisou que o documento hoje aprovado numa cimeira desta estrutura sindical se baseia na análise crítica que tem vindo a fazer neste últimos tempos, salientando que o mesmo vai ser remetido na quinta-feira aos partidos, para que estes "se possam pronunciar" e discutir as propostas reivindicativas da Frente Comum para 2020.

Várias das exigências da Frente Comum para o próximo ano, que marcará o início da nova legislatura, resultam da ausência de resposta a revindicações apresentadas nestes últimos anos.

Neste contexto, Ana Avoila sublinhou mesmo o "balanço muito negativo" que faz da forma como o Governo tratou a lei da negociação coletiva nos últimos quatro anos.

"A lei foi constantemente violada. Perdemos muito na lei da negociação coletiva com este Governo" referiu a dirigente sindical para lembrar que o Governo avançou com as regras de execução de várias medidas sem as ter negociado com os sindicatos.

"Apesar de criadas condições para uma efetiva alteração de políticas, verificou-se por parte do Governo do PS uma marcada resistência à mudança em áreas que são cruciais", refere o manifesto reivindicativo, exemplificando com a manutenção da redução do pagamento do trabalho extraordinário e do corte dos 25 dias úteis de férias ou a manutenção da adaptabilidade e dos bancos de horas.

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