• Expresso
  • Tribuna
  • Blitz
  • Boa Cama Boa Mesa
  • Emprego
  • Expressinho
  • O Mirante
  • Exclusivos
  • Semanário
  • Jogos
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Economia
  • Revista
  • Tribuna
  • Blitz
  • Opinião
  • Podcasts
  • Jogos
  • Newsletters
  • Geração E
  • Expressinho
  • Webstories
  • Política
  • Sociedade
  • Internacional
  • Cultura
  • Multimédia
  • Sustentabilidade
  • Tribuna
  • Blitz
  • Boa Cama Boa Mesa
  • Inimigo Público
  • Prémios do Imobiliário
  • Expresso SER
  • Longevidade
  • Expresso BPI Golf Cup
  • Expresso Emprego
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Tik Tok
  • RSS
ExpressoExpresso
  • Exclusivos
  • Semanário
ExpressoExpresso
  • Últimas
  • Economia
  • Revista
  • Tribuna
  • Blitz
  • Opinião
  • Podcasts
  • Jogos
  • Newsletters
Por
  • Soluções de energia verde

    Soluções de energia verde

  • Saiba Mais

Economia

Como consumimos energia em Portugal? Uma história contada em números

Como consumimos energia em Portugal? Uma história contada em números
getty

Esta quarta-feira é o Dia Mundial da Energia. Sabia que a energia consumida anualmente em Portugal equivale a 2,2 toneladas de petróleo por habitante? E que o saldo importador do país em 2018 custou o equivalente a cinco pontes Vasco da Gama? Quem paga pela eletricidade e pelo gás mais do que os portugueses?

Como consumimos energia em Portugal? Uma história contada em números

Miguel Prado

Editor de Economia

Como consumimos energia em Portugal? Uma história contada em números

Sofia Miguel Rosa

Jornalista infográfica

O consumo de energia em Portugal e no resto do mundo tem estado em transformação. A Europa já decidiu embarcar num processo de transição energética para progressivamente abandonar as fontes fósseis, eletrificando os consumos e promovendo uma matriz de produção elétrica tão "verde" quanto possível.

Esta quarta-feira, 29 de maio, assina-se mais um Dia Mundial da Energia. O Expresso fez um levantamento dos números que ajudam a caracterizar a forma como Portugal consome energia, a partir dos dados divulgados por fontes como a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o Eurostat, o Weekly Oil Bulletin da Comissão Europeia, entre outros.

Portugal é historicamente um importador de energia. O que importamos em petróleo bruto deixa o país exposto ao carrossel da cotação do crude, mas o país também exporta produtos refinados, igualmente expostos à volatilidade dos preços internacionais.

Quanto custa a nossa dependência energética do exterior?

Em 2016 o saldo importador de Portugal encolheu para 3,2 mil milhões de euros e a nossa dependência energética do exterior baixou para 74%, mas nos dois anos seguintes o preço dos produtos petrolíferos subiu e voltou a agravar a fatura energética nacional.

Nos últimos cinco anos o país também vem observando um crescimento das exportações de eletricidade para Espanha, reflexo de uma maior produção a partir de fontes renováveis, cujo volume por vezes supera as necessidades de consumo interno.

Mas o valor das exportações de energia elétrica está longe de anular o saldo importador da balança energética, que em 2018 ascendeu a 4,9 mil milhões de euros. Uma soma que dava para pagar cinco pontes Vasco da Gama. E que corresponde a 45% do orçamento anual do Serviço Nacional de Saúde.

O que consome em média cada português?

A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) produz estatística abundante sobre a produção e consumo de energia em Portugal. A energia primária consumida no país (ou seja, as fontes energéticas originais, antes de serem transformadas, como o petróleo ou o carvão) equivale a um consumo anual de 2,2 toneladas equivalentes de petróleo por habitante. O consumo nacional de eletricidade per capita ascende a 4600 kilowatts hora (kWh) por ano. E as emissões de dióxido de carbono associadas ao consumo de energia ascendem a 6,6 toneladas anuais por habitante.

O gasóleo está aí para as curvas?

A maior parte da energia consumida em Portugal é a que está associada à mobilidade: é nas estradas de Norte a Sul do país que se faz a maior parte da despesa nacional em energia, com um parque automóvel que consome essencialmente gasóleo.

O discurso político tem enfatizado a necessidade de descarbonização da economia portuguesa. O ministro do Ambiente já antecipou o fim dos carros a gasóleo, projetando uma adesão crescente e rápida da sociedade à mobilidade elétrica. Mas nos últimos cinco anos a introdução de gasóleo no mercado português cresceu, um facto a que não é alheio o crescimento económico.

Os boletins da ENSE - Entidade Nacional para o Sector Energético (que monitoriza o mercado dos combustíveis) mostram que as vendas de gasolina em Portugal baixaram 3% entre 2014 e 2018. Mas as vendas de gasóleo no mesmo período subiram quase 10%.

Produzimos mais energia verde que no passado. Mas chega?

E na eletricidade? Este é um sector em profunda transformação. Na última década a EDP encerrou as suas últimas centrais a fuel e avançou com novas barragens, ao mesmo tempo que vários grupos intensificaram a instalação de parques eólicos de Norte a Sul do país.

A próxima década deverá ser marcada pelo encerramento das centrais a carvão de Sines e do Pego, que, em conjunto com as termoelétricas alimentadas a gás natural, são alicerces essenciais da segurança do abastecimento elétrico do país.

Os números da DGEG mostram como a produção de eletricidade no país está ainda exposta à forte variação dos recursos hídricos. Anos de seca e anos húmidos vão-se sucedendo, obrigando o sistema elétrico a ter alternativas que compensem a subida e descida da produção das barragens.

E esse sobe e desce de alguns recursos renováveis (onde as eólicas até vêm apresentando um volume estável de ano para ano) tem sido compensado pelas centrais termoelétricas (sobretudo as que funcionam alimentadas a gás natural). A produção solar, como mostram as estatísticas da DGEG, é ainda residual em Portugal, mas deverá subir de forma acentuada nos próximos anos.

Os números da DGEG indicam ainda que a produção bruta de eletricidade no país vem superando, ano após ano, o consumo nacional de energia elétrica. O excedente corresponde às exportações para Espanha e ao volume de eletricidade que é consumido pelas próprias centrais elétricas (como, por exemplo, a energia gasta nas barragens com sistemas de bombagem).

Os portugueses têm a fatura mais cara da Europa?

E o que pagamos? É muito ou pouco? O Eurostat atualiza semestralmente os seus números sobre quanto paga em média cada consumidor residencial de eletricidade e gás natural pela Europa fora.

Em termos nominais, a fatura da luz portuguesa é a sexta mais cara da União Europeia (incluindo impostos). Mas em paridade de poder de compra (ajustando o custo da eletricidade pelas diferenças de rendimento entre os países) constata-se que é Portugal que tem o encargo mais pesado com a eletricidade, no segmento residencial.

No gás natural temos igualmente o sexto preço mais alto da União Europeia. Mas em paridade de poder de compra a nossa fatura do gás é a terceira mais alta (atrás da Suécia e Espanha e ao nível de Itália).

E nos combustíveis como estamos?

Nos combustíveis rodoviários, cujos preços variam semanalmente, a posição portuguesa está mais próxima da média europeia, de acordo com o Weekly Oil Bulletin da Comissão Europeia. Na semana passada a gasolina 95 em Portugal tinha um preço médio de 1,571 euros por litro, face a 1,487 euros por litro na média europeia, numa lista liderada pela Holanda, com um preço de 1,736 euros por litro.

No gasóleo o preço português, 1,397 euros por litro, está ainda mais próximo da média europeia de 1,379 euros por litro, sendo o mercado mais caro a Suécia, com 1,552 euros por cada litro deste combustível.

As gasolineiras há anos que alertam que o custo dos combustíveis está muito inflacionado pela elevada carga fiscal destes produtos (entre ISP e IVA, passando por outras taxas). Mas essa não é uma reclamação exclusiva do sector petrolífero. Também os gestores das elétricas vêm denunciando a carga fiscal e parafiscal que hoje pesa na fatura da luz.

A política energética que Portugal vem seguindo tem estado assente em pilares como a descarbonização e a eficiência energética. Mas esse é um processo lento. Neste Dia Mundial da Energia os números mostram que o país continua com uma elevada dependência do exterior, a mobilidade nas estradas é feita sobretudo a gasóleo e a produção de eletricidade é hoje mais "verde" mas não dispensa as fontes fósseis importadas como rede de segurança. E daqui a uma década? Como estaremos?

Relacionados
  • Energia de A a Z: uma viagem descodificada do petróleo à eletricidade

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mprado@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate

Economia

  • Sociedade

    Portugueses vivem mais oito meses do que em 2019, quase até aos 83 anos, mulheres superam os 85

    Bárbara Silva

  • Opinião

    Se a IA é o futuro, quem a está a ensinar?

    Tomás Rodrigues

  • Economia

    Governo quer grandes grupos na corrida à TAP

    Anabela Campos

  • Imobiliário

    Após investir €1,3 mil milhões no imobiliário de luxo em Portugal, Vanguard ‘divorcia-se’ do CEO por “diferença de pontos de vista”

    Vítor Andrade

+ Exclusivos
+ Artigos
  • Ciência

    “Um passo crucial”: no silêncio das rochas de Marte, há um eco de possível vida antiga

    André Manuel Correia

  • Parlamento

    Livre cria Prémio "Liberdade" com aumento salarial dos deputados

    Cláudia Monarca Almeida

  • Justiça

    Falta de notificação adia julgamento de influenciadora espanhola acusada de difamar dirigentes do Bloco de Esquerda

    Rui Gustavo

  • Economia

    Governo quer grandes grupos na corrida à TAP

    Anabela Campos

+ Vistas
  • Guerra na Ucrânia

    Polónia vai invocar o artigo 4º da NATO: Tusk alerta para conflito militar "mais próximo do que nunca desde a Segunda Guerra Mundial"

  • Ensino

    Ministro da Educação deve demitir-se ou pedir desculpas ao Reitor do Porto, defende ex-presidente da Comissão de Acesso ao Ensino Superior

  • Blitz

    Os polícias dizem-lhe “vai-te embora para a tua terra”, Adilson responde “a minha terra é aqui”: nos ensaios da ópera de Dino D’Santiago

  • Blitz

    System of a Down entram em digressão na Europa com os Queens of the Stone Age: veja as datas dos concertos

  • Blitz

    “Divirtam-se, façam o que entenderem, mas deixem-me fora disso. Este filme é para os fãs do meu pai que ainda vivem enfeitiçados”

  • Brasil

    E ao quarto dia Fux votou pela absolvição e Bolsonaro respirou fundo

  • EUA

    Donald Trump anuncia morte do aliado Charlie Kirk: “influencer” conservador foi baleado em universidade do Utah

  • Tecnologia

    Larry Ellison ultrapassa Elon Musk e é o homem mais rico do mundo

+ Vistas
  • Mundo

    Corpo em estado de decomposição encontrado no interior de Tesla de músico norte-americano

  • Guerra Rússia-Ucrânia

    Rússia quebra silêncio sobre violação do espaço aéreo da Polónia

  • Guerra Rússia-Ucrânia

    Polónia pede à NATO para ativar Artigo 4.º após invasão de drones russos

  • Mundo

    Jovem fugiu da guerra na Ucrânia e foi assassinada no metro dos EUA

  • Mundo

    Morreu Charlie Kirk, aliado de Trump, que tinha sido baleado num evento no Utah

  • País

    Ferry que encalhou durante viagem Setúbal-Troia já regressou ao porto, passageiro relata o que aconteceu

  • Mundo

    Elon Musk já não é o homem mais rico do mundo: há um novo rei no 'Trono da Fortuna'

  • Os Novos Donos da Bola

    O silêncio ensurdecedor de Cristiano Ronaldo

ExpressoExpresso
  • Subscrever
  • Exclusivos
  • Newsletters
  • Semanário
  • Estatuto editorial
  • Código de Conduta
  • Ficha Técnica do Expresso
  • Política de cookies
  • Política de privacidade
  • Termos de utilização
  • Contactos
  • Publicidade
  • Ficha técnica da Blitz
  • Estatuto editorial Blitz
  • Blitz 40 anos - Aviso Privacidade
  • Configurações de privacidade
Siga-nos
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Tik Tok
  • RSS