Economia

Berardo: A arte de colecionar negócios

Berardo: A arte de colecionar negócios
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O empresário madeirense arrumou vários negócios sob o chapéu de uma associação e outros ao abrigo de uma fundação, num misto de empresas endividadas e outras bem capitalizadas

Berardo: A arte de colecionar negócios

Miguel Prado

Editor de Economia

Berardo: A arte de colecionar negócios

Isabel Vicente

Jornalista

Berardo: A arte de colecionar negócios

Micael Pereira

Grande repórter

A vida de um investidor é feita de decisões que, entre risco e retorno, podem projetá-lo para a fortuna ou para a ruína. Na década de 90 José Berardo teve uma curta incursão no mundo do futebol, comprando 12% do clube britânico Millwall, que abandonaria em 1997. Não consta que tenha sido um negócio brilhante, ao contrário de outras apostas que duraram até hoje. É o caso dos conhecidos investimentos em arte, mas também na produção de vinhos, através da Bacalhôa, e no tabaco, por via da Empresa Madeirense de Tabacos.

José Berardo, que no próximo mês de julho completa 75 anos, tornou-se nos últimos dias alvo de reações inflamadas pela forma descomplexada como falou no Parlamento do rasto de dívidas que deixou no sistema financeiro nacional. “Pessoalmente não tenho dívidas”, declarou o empresário madeirense a 10 de maio na comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Certo é que Berardo é hoje alvo de uma ação executiva movida pela CGD, BCP e Novo Banco para cobrar €962 milhões. A ação visa Berardo (pessoalmente) e também a Fundação José Berardo e a Metalgest (holding que detém várias participações do empresário e que é controlada pela Fundação). Mas terão os bancos condições para recuperar os créditos?

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