Economia

Associação de Revendedores de Combustível nega rutura de stocks em postos de abastecimento

Associação de Revendedores de Combustível nega rutura de stocks em postos de abastecimento
Rafael Marchante/Reuters

Francisco Albuquerque, presidente da ANAREC, diz que greve dos motoristas de materiais perigosos é preocupante, mas garante que para já a rede de postos de abastecimentos não está seca. Sindicato dos transportadores de combustível estimou que esta terça-feira metade dos postos entraria em rutura de stock

Associação de Revendedores de Combustível nega rutura de stocks em postos de abastecimento

Isabel Paulo

Jornalista

O líder da Associação Nacional de Revendedores de Combustível (ANAREC) afirma que a rede de postos abastecimento está a ser monitorizada, mas que, pelo menos até ao momento, não tem relatos “de rutura de stcks”. Francisco Albuquerque refere, contudo, que a greve dos motoristas de matérias perigosas “é preocupante”, mesmo que “ainda não exista motivos para alarmismo”.

O representante sindical avança que as previsões de falta de combustível, que segundo o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas já estaria a afetar 50% da rede de abastecimento, é “claramente exagerada”, até porque esta manhã apenas teve relato de três associados, da zona de Lisboa, Portimão e Setúbal, de que estavam nas reservas.

“É impossível neste momento antecipar os impactos que a greve terá nos postos de combustível, até porque o Governo já fez requisição civil para travar a paralisação”, refere Francisco Albuquerque, que garante que a rutura de socks não acontece de um dia para o outro, dado que os postos de abastecimento têm reservas de combustíveis.

Questionado sobre se há uma previsão temporal para que a rede de postos de abastecimento entre em seca, o dirigente recusa fazer estimativas que estão dependentes de situações como o volume de vendas e capacidade dos reservatórios”. Albuquerque refere ainda que muitos dos associados da ANAREC fazem “eles próprios a distribuição de combustível para os postos”, procedendo aos carregamentos nas plataformas logísticas de abastecimento.

No Norte, na plataforma da zona de Leixões, registou-se dificuldades no acesso ao abastecimento, “devido às tentativas de impedimento dos piquetes de greve”, adianta o líder da ANAREC.

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