Economia

Candidatos fantasma ‘assombram’ gestores

Candidatos fantasma ‘assombram’ gestores

A aproximação ao pleno emprego está a colocar às empresas um novo desafio: lidar com candidatos que desaparecem durante os processos de contratação e profissionais que deixam de aparecer para trabalhar

Candidatos fantasma ‘assombram’ gestores

Cátia Mateus

Jornalista

Os manuais de gestão de recursos humanos chamam-lhe ghosting, uma derivação da palavra fantasma (em inglês ghost) usada para retratar aquilo que a retoma do mercado de trabalho e a crescente aproximação a níveis de desemprego estruturais tornou real: um número cada vez maior de candidatos que desaparecem a meio dos processos de recrutamento e de profissionais que abandonam as empresas sem pré-aviso. O fenómeno é global, tende a agravar-se e é já um dos piores pesadelos de recrutadores e diretores de recursos humanos. As empresas portuguesas não escapam à tendência. No país, o cenário agravou-se nos últimos três anos e a situação pode ainda agudizar-se, admitem os especialistas em recrutamento ouvidos pelo Expresso.

A história ilustra-se de forma muito simples. Num dia o diretor de recursos humanos de uma empresa está a analisar um leque de promissores candidatos a uma vaga em aberto — depois de uma triagem rigorosa entre milhares de currículos e de realizadas várias entrevistas de seleção —, e no outro eles deixam de responder a telefonemas, e-mails e quaisquer tentativas de contacto, sem dar conta de que desistiram do processo de recrutamento. São os chamados candidatos-fantasma e tornaram-se o pesadelo dos gestores, sobretudo em áreas onde a escassez de talento já era crítica, como as tecnologias de informação.

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