Economia

Justiça investiga o que BdP detetou em 2011

Justiça investiga o que BdP detetou em 2011

Averiguação A insuficiência de imparidades em alguns créditos do banco é do conhecimento do supervisor desde a altura da troika

Justiça investiga o que BdP detetou em 2011

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Justiça investiga o que BdP detetou em 2011

Isabel Vicente

Jornalista

A troika estava a aterrar em Portugal e, nos meses de primavera de 2011, chegava às mãos do Banco de Portugal (BdP) uma auditoria que os seus serviços fizeram aos créditos da Caixa Geral de Depósitos. As conclusões apontavam para empréstimos em que havia “evidência objetiva” de que deviam ser alvo de registo antecipado de perdas, ou seja, deviam ficar associados a imparidades. Só cinco anos mais tarde o Ministério Público abriu a investigação a possíveis atos de gestão danosa na instituição, onde uma das questões em averiguação é a suspeita de haver determinação para classificar clientes como saudáveis quando havia sinais em sentido contrário. Quatro anos depois da abertura do processo, se há suspeitos, nenhum é arguido.

A Procuradoria-Geral da República responde ao Expresso, através da assessoria de imprensa, que o processo relativo à CGD “não tem arguidos constituídos”, mas mais informações não dá, por se encontrar em segredo de justiça. Como acontece desde que, em setembro de 2016, foi aberto o processo. Adianta, porém, que os trabalhos continuam. Há “diligências em curso”.

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