Economia

Dívida: Portugal tem o 2º prazo mais curto do euro

Cristina Casalinho, presidente do IGCP
Cristina Casalinho, presidente do IGCP
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

A maturidade média dos títulos portugueses é de 6,4 anos. Mais baixa na moeda única só a do Luxemburgo

A longevidade’ da dívida portuguesa é mais baixa do que a média dos 36 países que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). No final do ano passado, o prazo médio do stock de dívida (excluindo os empréstimos do resgate no caso português) era de 6,4 anos face a 8 anos no caso do conjunto daquela organização internacional.

Ainda que a média da OCDE tenha de ser tomada com alguma cautela, dado os prazos médios muito mais longos nos casos do Reino Unido e do Chile, só há cinco parceiros da União Europeia com maturidades médias mais baixas, dos quais só um membro da zona euro (o Luxemburgo). Apesar de a estratégia portuguesa de emissão de dívida com prazos mais longos, seguida desde o regresso aos mercados, a maturidade média subiu menos de quatro meses, enquanto no conjunto da OCDE aumentou quase dois anos. No entanto, Cristina Casalinho, presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) considera, em declarações ao Expresso, que “a métrica relevante é a da maturidade média global, incluindo os empréstimos oficiais, uma vez que também eles serão amortizados e terão de ser financiados”. O que faz subir a média de 5,8 anos em 2006, antes da crise financeira global, para 7,8 anos, um aumento de dois anos.

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