O Banco de Portugal (BdP) está a analisar sete antigos gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que estão em exercício em entidades suas supervisionadas, para avaliar se abre um processo de reavaliação da idoneidade devido aos novos factos trazidos pela auditoria feita pela EY. Dentro desse grupo, sabe o Expresso, encontra-se António de Sousa, que foi governador do supervisor, e cuja averiguação diz respeito ao período em que presidiu ao banco público, entre 2000 e 2004.
Novo Banco, BCP, Finantia, CGD, EuroBic e a ECS são, segundo apurou o Expresso, as instituições onde se encontram alguns dos gestores no ativo sob averiguação pelo exercício de funções entre 2000 e 2015. São os casos de António de Sousa; de Vítor Fernandes e de Jorge Cardoso, que estão no Novo Banco; de João Nuno Palma, gestor no BCP; António Vila-Cova, que preside ao Finantia; Maria João Carioca, que regressou à Caixa; e José Fernando Maia de Araújo e Silva, que é administrador não executivo do EuroBic. Dos 44 administradores que passaram pelo banco público naquele período apenas sete estão sob o exame destinado a analisar se faz sentido avaliar a sua idoneidade e experiência na banca comercial, o chamado processo fit&proper.
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