Diz-me de quem és neto, dir-te-ei se vais ser ministro...
Heranças. Três ministros das Finanças do século XIX têm descendentes na política ativa do século XXI. Mudam os regimes, transitam os genes
Heranças. Três ministros das Finanças do século XIX têm descendentes na política ativa do século XXI. Mudam os regimes, transitam os genes
Jornalista
A rutura financeira de 1892 tem “aspetos muito semelhantes” ao período que abriu portas à intervenção da troika em 2011. Numa primeira fase houve um aumento do imposto sobre a remuneração dos títulos da dívida pública de 30%, que fez com que muitos dos que os detinham “perdessem rendimento”, lembra Manuela Ferreira Leite, bisneta do então presidente do Conselho de Ministros, José Dias Ferreira.
O homem que D. Carlos convidou para chefiar o Governo em janeiro de 1892 era conhecido por “Zé Dias”, conta o ex-ministro das Finanças, Guilherme d’Oliveira Martins, autor do livro “O Ministério das Finanças — Subsídios para a Sua História no Bicentenário da Criação da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda”, publicado em 1988. “Zé Dias” foi professor de Direito em Coimbra, deputado em 25 legislaturas e ministro dos Negócios da Fazenda por duas vezes no tempo de D. Luís — a primeira num Governo chefiado pelo duque d’Ávila e a segunda num dos governos do marechal Saldanha que duraria três meses.
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