Economia

As teias do processo EDP

As teias do processo EDP
Sofia Miguel Rosa

Uma comissão de inquérito e uma investigação do DCIAP criaram um clima de suspeição. O mercado, que se queria aberto a partir de 2007, fechou-se numa rede de ligações sem fronteiras claras entre política e negócios

As teias do processo EDP

Miguel Prado

Editor de Economia

As teias do processo EDP

Sofia Miguel Rosa

Jornalista infográfica

O último ano e meio enredou a EDP e, por arrasto, outros atores do sector elétrico, numa teia de suspeição em torno de como, ao longo de duas décadas, se desenhou um novo mercado de eletricidade que se queria livre e concorrencial. Em 2019, e espreitando o retrovisor, emergem dúvidas sobre se todas as decisões políticas beneficiaram realmente o consumidor. Ou se, com um disfarce de liberalização, só prolongaram um quadro de rendas protegidas para os produtores de eletricidade.
Hoje, uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) e um processo do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) cruzam protagonistas e documentos. E é notória a sobreposição parcial dos objetos de interesse do Parlamento (rendas dos produtores de eletricidade) e do DCIAP (suspeitas de corrupção envolvendo a EDP, o antigo ministro da Economia Manuel Pinho e o Grupo Espírito Santo), trazendo a público revelações sobre a teia de ligações no sector elétrico.

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