“Bancos estão atentos aos riscos acrescidos do capital estrangeiro”
A banca portuguesa não está livre de ser usada para lavar dinheiro mas tem mecanismos suficientemente robustos para detetar e prevenir a generalidade das situações, garante ao Expresso João Raposo, diretor do departamento de ação sancionatória (DAS) do Banco de Portugal (BdP). Numa altura em que o banco central está a ultimar o seu regulamento sobre as novas regras de prevenção do branqueamento de capitais, o responsável reconhece que o aumento do investimento estrangeiro, nomeadamente de jurisdições que não cumprem com os standards internacionais, representa desafios acrescidos à banca e ao supervisor, mas não tem levado ao aumento do número de operações suspeitas