Economia

Depois da acusação do Banco de Portugal, auditora KPMG pode ser acusada pela CMVM

Depois da acusação do Banco de Portugal, auditora KPMG pode ser acusada pela CMVM
reuters

Regulador do mercado de capitais está a investigar auditora por causa do BES e pode avançar com acusação ainda este ano

Depois da acusação do Banco de Portugal, auditora KPMG pode ser acusada pela CMVM

Anabela Campos

Jornalista

2018 poderá ficar para a história com um ano duro para a poderosa KPMG Portugal, a auditora do BES e do BES Angola durante uma década e até ao momento que antecedeu o colapso do banco liderado pela família Espírito Santo. O Banco de Portugal (BdP), conforme noticiou o Expresso na edição anterior, acabou de avançar com uma acusação, por ocultação de informação, à auditora e a cinco dos seus membros: o presidente Sikander Sattar, e os sócios Inês Viegas, Fernando Antunes, Inês Filipe e Sílvia Gomes. Dois deles (Inês Viegas e Fernando Antunes) foram também acusados de mentir ao supervisor. E a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), responsável pela supervisão dos auditores, poderá também concluir o processo de investigação que tem em curso este ano. Não é certo que assim seja, e a CMVM não faz qualquer comentário sobre o processo de investigação à auditora. Não obstante, é uma hipótese em cima da mesa, já que o regulador liderado por Gabriela Dias Figueiredo assumiu o dossiê como prioritário. Além disso, este é um processo que se arrasta desde agosto de 2014, embora só tenha chegado às mãos da polícia do mercado de capitais em janeiro de 2016, ano em que a CMVM assumiu a supervisão das auditoras.

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