Sweet Inn ganha 4 casas por mês

Um dos maiores operadores de alojamento local vai acelerar a sua expansão em 2018
Um dos maiores operadores de alojamento local vai acelerar a sua expansão em 2018
Jornalista
É um grupo francês, tem sede partilhada entre Paris e Jerusalém e é já um dos maiores operadores de alojamento local de Lisboa. A Sweet Inn instalou-se no país há cerca de dois anos e gere atualmente 64 apartamentos mas vai crescer exponencialmente em 2018.
Como adiantou ao Expresso Boaz Beri, diretor de expansão na Europa desta plataforma online, o objetivo é fechar o próximo ano com cerca de 50 unidades adicionais de arrendamento de curta direção. “Lisboa é atualmente uma das cidades com a maior taxa de crescimento de turistas na Europa, por isso no próximo ano vamos reforçar a nossa posição com mais 48 apartamentos para a nossa carteira, uma média de quatro por mês”.
A plataforma gere 400 apartamentos em cinco cidades europeias (Paris, Barcelona, Roma, Bruxelas, Lisboa), assim como em Jerusalém e Telavive, sendo a capital francesa aquela que mais apartamentos tem (cerca de uma centena).
Criada no final de 2014 pelo francês Paul Besnainou (que reside atualmente em Israel), a Sweet Inn baseia o seu modelo de negócio no arrendamento de apartamentos a diversos proprietários individuais por um período mínimo de quatro anos. “Os apartamentos são depois remodelados pela Sweet Inn, em parceria com uma equipa de designers — Rui Garcia e Ana Rocha — inspirados em temas diversos com artistas de música, teatro ou dança, entre outros. Queremos, acima de tudo, que cada casa conte uma história”, sublinhou ainda Boaz Beri.
Até agora o investimento feito pela Sweet Inn nos 64 apartamentos, todos eles situados no eixo Chiado-Baixa-Avenida da Liberdade, totalizou €1 milhão. A componente tecnológica das casas e a demótica são fatores de peso para a empresa. “É muito importante para nós, não só para proporcionar ao hóspede uma experiência completa — que pode começar assim que aterra em Lisboa através da internet do seu telemóvel preparando desde logo a casa ao nível de aquecimento, música, etc. —, como para a própria empresa permitindo uma gestão racional de energia, por exemplo”, diz o responsável.
Sublinhando que a empresa está a estudar outra localização para investir em Portugal, sem contudo adiantar qual, Boaz Beri fala de uma aposta ganha em relação a Lisboa: “Era triste ver numa cidade tão charmosa como Lisboa, junto ao rio, tantos prédios em estado de abandono, de ruína até, como acontecia há tão pouco tempo. A Sweet Inn viu aqui uma oportunidade tal como outras pessoas também viram e embarcaram nesta onda para revitalizar a cidade criando uma nova atmosfera mais vivida e mais cultural”.
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