19 julho 2009 10:33
A 21 de Julho de 1969 a Missão Apolo 11 chegava à Lua, coroando um programa lançado em 1961. Era um feito sem precedentes,evocado por um conjunto inesquecível de imagens divulgadas pela NASA e passadas nas televisões de todo o mundo.
19 julho 2009 10:33
A chegada à Lua, há 40 anos (21 de Julho de 1969), foi acompanhada em directo por 600 milhões de pessoas. Enquanto Michael Collins ficava no módulo de comando, orbitando em torno da Lua, Neil Armstrong e "Buzz" Aldrin desciam no Mar da Tranquilidade.
A frase "um pequeno passo para um homem, um passo gigante para a humanidade", assinalou a descida do primeiro astronauta, da nave para o solo do satélite natural da Terra.
Esta viagem representou um progresso tecnológico extraordinário, se nos lembrarmos que só em 1957 fora enviado o primeiro satélite artificial para o espaço (o Sputnik, lançado pela URSS). E que tinha sido esperar por 1961 para ver o primeiro homem em órbita (o soviético Gagarine).
Ainda há quem ache que o homem nunca foi à Lua e que tudo não passou de um embuste. Basta pesquisar na Net. Como também há sítios onde se desmontam esses e outros mitos urbanos. Peça a não perder é o documentário "Dark Side of the Moon" de William Karel (2002), uma parábola sobre a imagem (lunar) e a sua manipulação.
Se a corrida ao espaço foi marcada pelo confronto entre as duas super-potências (EUA e URSS) representou, ao mesmo tempo, uma aventura extraordinária e induziu múltiplos progressos, desde as telecomunicações e a electrónica, às ciências dos materiais e à própria gestão de grandes projectos. O computador pessoal, a Internet, a televisão por satélite são apenas, algumas das muitas marcas deixadas pela conquista da Lua. Globalmente valeu a pena.
Até 1972 os norte-americanos voltarão mais cinco vezes à Lua. Depois, foi o abandono das missões tripuladas para além da órbita terrestre e a aposta no programa dos vai-vens, mais caro e mais sujeito a acidentes mortais, mas mais fácil de militarizar. Eram os anos 80 de Reagan e Tatcher e de confronto aberto com os soviéticos, do qual a chamada Guerra das Estrelas era uma peça mão despicienda.
Agora, o programa Constelattion, aprovado ainda no tempo de Bush e a ser revisto por Obama, retoma as pisadas dos pioneiros dos anos 60, apostando no regresso à Lua e na construção de uma base permanente a partir de 2020.