27 novembro 2007 12:00
Em causa está a esperança média de vida, os níveis de rendimento, de alfabetização dos adultos e de escolarização aos níveis do ensino primário, secundário e superior. Portugal está em 29º lugar no ranking mundial de desenvolvimento humano.
27 novembro 2007 12:00
A Islândia é o novo líder do índice mundial de desenvolvimento humano (IDH). Após seis anos no primeiro lugar, a Noruega passou assim para segundo, devido às novas estimativas de esperança de vida e à actualização dos números do PIB per capita, explica o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 (RHD).
Entre os dez primeiros classificados estão também a Austrália, Canadá, Irlanda, Suécia, Suíça, Japão, Países Baixos e França. O IDH avalia o estado do desenvolvimento humano através da esperança média de vida, dos níveis de rendimento, da alfabetização dos adultos e da escolarização aos níveis do ensino primário, secundário e superior.
No relatório, publicado esta terça-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, foram analisadas as estatísticas de 175 países membros das Nações Unidas, juntamente com Hong Kong e os Territórios Ocupados da Palestina. Com uma esperança de vida à nascença de 77,7% e uma taxa de alfabetização de 93,8%, Portugal surge no 29º lugar do ranking do desenvolvimento humano.
Drama africano
Na África subsaariana, 22 países estão classificados na categoria de "desenvolvimento humano baixo", sendo que, em cerca de metade destes territórios, duas em cada dez crianças não atingirão os 40 anos. No caso da Zâmbia, este número aumenta para uma criança em cada duas.
Com o título "Combater as alterações climáticas: Solidariedade humana num mundo dividido", o RDH deste ano sublinha o impacto das alterações climáticas na população mais pobre. Segundo o relatório, os primeiros 20 países do IDH emitiram mais CO2 em 2004 do que todos os países de médio e baixo desenvolvimento juntos. A China e a Índia são apontadas como os maiores emissores destes gases no grupo de países em vias de desenvolvimento. Contudo, sozinhos, os Estados-Unidos emitiram tanto como a China e Índia juntas.