Portugal é um dos países que tem menos garantias para as linhas de crédito face ao montante total de empréstimos concedidos, revela uma análise do banco norte-americano Goldman Sachs com data de 31 de março. Nesta data a linha de financiamento de Portugal era de 3 mil milhões de euros, mas a Comissão Europeia já deu, a 4 de abril, autorização para Portugal utilizar mais 13 mil milhões para apoiar a economia no atual contexto de luta contra o novo coronavírus.
Os 3 mil milhões de euros que até agora fazem parte do pacote das linhas de financiamento com garantias dado às empresas portugueses é dos mais baixos face ás verbas injetadas por outros países europeus. Cobre apenas 4,5% do crédito em carteira, o que, segundo o relatório do Goldman Sachs, está no extremo oposto ao dos restantes países europeus com o mesmo tipo de ajuda autorizada por Bruxelas. E mesmo com mais 13 mil milhões a verba pode ser curta para responder às necessidades das empresas. Em Espanha, por exemplo, a 31 de março o montante autorizado para socorrer as empresas era de 100 mil milhões de euros.
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