
A pergunta tem sido levantada em países como Espanha, Itália, China ou Coreia do Sul. Para já, a resposta é clara: são sobretudo os anteriores problemas de saúde que os colocam em maior risco
A pergunta tem sido levantada em países como Espanha, Itália, China ou Coreia do Sul. Para já, a resposta é clara: são sobretudo os anteriores problemas de saúde que os colocam em maior risco
texto
infografia
Cerca de metade dos casos de novo coronavírus confirmados em Portugal são homens (47%) mas entre os óbitos registados a percentagem é bem maior. Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), 70% das mortes registadas são de homens, ou seja, contam-se 30 óbitos do sexo masculino num total de 43. Não é só em Portugal que se verifica essa diferença: em Espanha, Itália, China e Coreia do Sul, a tendência é a mesma.
“Para já, não se vê nenhuma razão biológica para que este vírus afete mais os homens do que as mulheres. A explicação passará pelos comportamentos de risco dos homens e os seus problemas de saúde anteriores, semelhante ao que leva as mulheres a ter uma maior longevidade”, aponta o virologista Pedro Simas, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM).
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt