Foi uma sexta-feira de azar aquela em que “o navio Moçambique, proveniente de África, entra na barra do Tejo para atracar no porto de Lisboa”. “Traz a bordo passageiros doentes. Naquele dia, a epidemia de gripe acabara de ser importada”, lê-se numa análise da autoria do presidente da Cruz Vermelha, Francisco George, e de Belmira Rodrigues e Mário Carreira.
“Provocada por um novo vírus, que anteriormente não tinha circulado em Portugal, encontrou a população de Lisboa e do País inteiramente desprotegida. A rapidez da sua propagação até atingir o acme, na segunda semana de Outubro, foi semelhante à duração do tempo até ao seu final.”
Os primeiros casos surgiram em fevereiro. Na Ásia o surto espalhou-se rapidamente, na China de Mao-Tsé-Tung e em outros países da região, antes de se propagar pelos restantes continentes.
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