Exclusivo

ARQUIVO Diário

O que nos ensina a gripe de 1957 que matou quatro milhões de pessoas?

A pandemia de 1957 começou na China e espalhou-se rapidamente pela Ásia. Em março do ano seguinte matou 70 mil pessoas nos Estados Unidos
A pandemia de 1957 começou na China e espalhou-se rapidamente pela Ásia. Em março do ano seguinte matou 70 mil pessoas nos Estados Unidos
Tiago Pereira Santos

A pandemia de 1957 chegou a Portugal a 9 de agosto, quando o paquete “Moçambique” atracou em Lisboa, com passageiros infetados por um vírus influenza A do subtipo H2N2. As escolas fecharam, tal como agora, Lisboa foi particularmente fustigada pela gripe. Em Portugal morreram 1050 pessoas e no mundo inteiro cerca de quatro milhões. E a Europa foi atingida em força quando a epidemia já estava a baixar na Ásia

Foi uma sexta-feira de azar aquela em que “o navio Moçambique, proveniente de África, entra na barra do Tejo para atracar no porto de Lisboa”. “Traz a bordo passageiros doentes. Naquele dia, a epidemia de gripe acabara de ser importada”, lê-se numa análise da autoria do presidente da Cruz Vermelha, Francisco George, e de Belmira Rodrigues e Mário Carreira.

“Provocada por um novo vírus, que anteriormente não tinha circulado em Portugal, encontrou a população de Lisboa e do País inteiramente desprotegida. A rapidez da sua propagação até atingir o acme, na segunda semana de Outubro, foi semelhante à duração do tempo até ao seu final.”

Os primeiros casos surgiram em fevereiro. Na Ásia o surto espalhou-se rapidamente, na China de Mao-Tsé-Tung e em outros países da região, antes de se propagar pelos restantes continentes.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mgoucha@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate