O EuroBic enfrenta, desde 2017, limites sobre a ligação que pode assumir perante os bancos que Isabel dos Santos tem em Angola e em Cabo Verde, também com a designação BIC. Um ano antes a empresária angolana tinha já perdido peso na administração da instituição financeira portuguesa, de que, porém, continuou como principal acionista. Em 2015, tinha havido uma inspeção a detetar falhas no branqueamento de capitais. E outra, agora, em 2019.
Este é um retrato de um escudo que o Banco de Portugal foi construindo à volta do BIC – depois EuroBic – nos últimos anos. Uma proteção que não foi suficiente para impedir que o banco, hoje liderado por Fernando Teixeira dos Santos, se visse envolvido no Luanda Leaks, a investigação jornalística do ICIJ (consórcio de que o Expresso faz parte) que revelou transferências suspeitas feitas pela Sonangol sob a presidência de Isabel dos Santos. Transferências destinadas à Matter Business Solutions, que contava com nomes ligados à empresa, que passaram pelo EuroBic, em 2017.
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