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EuroBic teve de limitar exposição a bancos de Isabel dos Santos (e outros 9 temas que Carlos Costa tem de explicar aos deputados)

Carlos Costa foi chamado ao Parlamento com caráter de urgência pelo Bloco de Esquerda
Carlos Costa foi chamado ao Parlamento com caráter de urgência pelo Bloco de Esquerda
Tiago Miranda

O governador do Banco de Portugal vai esta quarta-feira ao Parlamento para explicar o envolvimento do banco português EuroBic nas transferências da Sonangol quando esta petrolífera angolana era presidida por Isabel dos Santos, em 2017

O EuroBic enfrenta, desde 2017, limites sobre a ligação que pode assumir perante os bancos que Isabel dos Santos tem em Angola e em Cabo Verde, também com a designação BIC. Um ano antes a empresária angolana tinha já perdido peso na administração da instituição financeira portuguesa, de que, porém, continuou como principal acionista. Em 2015, tinha havido uma inspeção a detetar falhas no branqueamento de capitais. E outra, agora, em 2019.

Este é um retrato de um escudo que o Banco de Portugal foi construindo à volta do BIC – depois EuroBic – nos últimos anos. Uma proteção que não foi suficiente para impedir que o banco, hoje liderado por Fernando Teixeira dos Santos, se visse envolvido no Luanda Leaks, a investigação jornalística do ICIJ (consórcio de que o Expresso faz parte) que revelou transferências suspeitas feitas pela Sonangol sob a presidência de Isabel dos Santos. Transferências destinadas à Matter Business Solutions, que contava com nomes ligados à empresa, que passaram pelo EuroBic, em 2017.

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