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Cirurgiões ameaçam deixar hospital de Faro

Cirurgiões ameaçam deixar hospital de Faro
Marcos Borga

Médicos estão descontentes com diferença de remuneração em relação aos clínicos contratados. Em 13 dias do mês de março, as escalas do Serviço de Urgências não têm cirurgiões

Dez dos cirurgiões mais jovens do hospital de Faro ameaçam deixar a unidade de saúde, devido à diferença entre o que recebem pelo trabalho extraordinário nas Urgências (€15,8/hora) e o que é pago aos médicos contratados externamente (€50/h). Em carta enviada, esta semana, ao diretor do serviço de Cirurgia, os cirurgiões dizem-se “disponíveis para rever a sua situação contratual, de modo a pôr cobro definitivo à ilegalidade”. Desta forma, admitem sair para o sector privado e trabalhar nos hospitais públicos apenas como médicos contratados externamente.

Os signatários são os médicos mais novos do serviço de Cirurgia, que não podem recusar o trabalho extraordinário nas Urgências. Já os mais velhos, incluindo todos os chefes de equipa, informaram a administração do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) que, a partir deste domingo, 1 de março, recusam fazer horas extraordinárias nas Urgências, para além do estabelecido por lei (até um total de 150 horas anuais). Em causa está aquilo que dizem ser as “inaceitáveis condições de trabalho” nas Urgências de Faro.

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