A velha máxima dos mercados financeiros embriagados parece estar de volta. Ficou célebre a recomendação de Chuck Prince: “Enquanto a música estiver a tocar, levante-se e dance”. Ele era então, no verão de 2007, o presidente do Citigroup e garantiu ao Financial Times em Tóquio que o grupo “continuava a dançar”, porque, como ele também logo avisou, “quando a música parar as coisas vão ficar complicadas”. No ano seguinte, complicaram-se mesmo.
O mesmo ambiente parece ter regressado. Em Nova Iorque, a maior praça financeira do mundo, dois dos mais importantes índices bolsistas registaram esta semana novos recordes. O S&P 500 fixou um máximo de 3393,52 pontos na quinta-feira. No mesmo dia, o índice das tecnológicas, o Nasdaq, chegou, pela primeira vez, aos 9838,37 pontos. Stephen Roach, o guru financeiro, ex-presidente do ramo asiático da Morgan Stanley, avisou que “a exuberância irracional nunca fez sentido”, e que, depois da euforia, vem “o acerto de contas”. Esta quinta e sexta-feira registou-se alguma correção nas bolsas.
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