Desde segunda-feira que não param de cair no Parlamento centenas de propostas de alteração ao Orçamento do Estado: são as mudanças que a esquerda quer deixar inscritas no documento antes da votação final, marcada para dia 7 de fevereiro. Entre estas, encontram-se batalhas reais - propostas da esquerda às quais o Governo só muito dificilmente mostrará abertura - e medidas que só servem para marcar posição mas também propostas que já foram acordadas, nos bastidores, com o Executivo.
Exemplos? Nas pensões, nas creches ou na Saúde, por exemplo, bloquistas e comunistas já sabem que há, no mínimo, avanços consideráveis a ter em conta - até porque sem essas garantias não teria sido possível absterem-se na votação na generalidade do Orçamento, permitindo que o documento passasse à fase que começa agora: a da discussão na especialidade. Mas PCP e BE também estão sintonizados em exigências como a atualização dos escalões do IRS à taxa de inflação prevista para este ano ou o fim do fator de sustentabilidade aplicado às pensões, áreas em que o Governo não mostrou abertura para ceder. A dúvida é se terá apoio do PSD para alguns destes temas, mesmo que contrariando o Governo.
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