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Caso Tancos: PJM e da GNR mostram as suas munições (com PJ e MP no alvo)

O furto do arsenal de Tancos realizou-se na madrugada de 28 de junho de 2017. As armas foram depois depositadas num baldio da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM e GNR de Loulé e que é investigada pela PJ e DCIAP
O furto do arsenal de Tancos realizou-se na madrugada de 28 de junho de 2017. As armas foram depois depositadas num baldio da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM e GNR de Loulé e que é investigada pela PJ e DCIAP
Nuno Botelho

No processo de instrução de Tancos, o alvo principal das defesas é a própria investigação realizada pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ e pelos procuradores do MP. Até 13 de fevereiro, o juiz Carlos Alexandre vai ouvir perto de trinta pessoas, entre arguidos e testemunhas. A guerra entre investigadores está a começar. Mas mete Costa e Azeredo pelo meio. E um arguido prestes a sair da prisão preventiva

O processo do roubo das armas de Tancos está agora do lado das defesas. Entre 8 de janeiro e 13 de fevereiro, os advogados do processo, que conta com 23 acusados, vão expor os seus argumentos ao juiz de instrução Carlos Alexandre no Tribunal Central de Instrução Criminal e contrariar a acusação dos procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Estão previstas 30 inquirições, entre arguidos e testemunhas. Carlos Alexandre irá depois decidir se leva o caso a julgamento.

As atenções vão recair sobre a audição do ex-ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, a 3 de fevereiro. Antes do ex-ministro ainda vai falar o coronel Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), a 14 de janeiro. Depois de Azeredo será a vez de ser ouvido outro arguido importante, o major Vasco Brazão, também da PJM (a 10 de fevereiro). Pelo meio, vão depor acusados que pertencem à Divisão de Investigação Criminal da GNR e ao posto de Albufeira desta força policial.

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