“Atualmente, soa mal falar em propaganda”, mas há cem anos, quando os operários portugueses lançaram o primeiro número do diário “A Batalha”, não era assim. Nessa época “o jornal impresso em papel era a única, a mais barata e a melhor forma moderna de difundir ideias e dar a conhecer ao público a verdade de certos factos, bem como alguma das suas possíveis interpretações”, lembra o investigador João Freire.
O primeiro número de “A Batalha” foi publicado a a 23 de fevereiro de 1919, um mês depois de ter começado em Versalhes (arredores de Paris) a Conferência de Paz de onde sairia um acordo entre os beligerantes na Grande Guerra, que só em Portugal fez oito mil mortos e deixou o país mergulhado numa imensa escassez de alimentos e inflação brutal.
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