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Foram homens de vontades livres e não levaram toda a vida a meditar

Participantes na Conferência Anarquista de Lisboa de 1925, entre os quais estão dois dos responsáveis editoriais de “A Batalha”: Manuel Joaquim de Sousa e Manuel da Silva Campos [nº28]
Participantes na Conferência Anarquista de Lisboa de 1925, entre os quais estão dois dos responsáveis editoriais de “A Batalha”: Manuel Joaquim de Sousa e Manuel da Silva Campos [nº28]
BNP

O ano mais incrível que possamos imaginar começa com uma (breve) restauração da monarquia. O movimento operário une-se e funda um jornal que é o único a ser publicado quando os tipógrafos fazem greve. Um projeto fruto do sonho de um grupo de homens e mulheres de vontades livres, que não levaram toda a vida a meditar

“Atualmente, soa mal falar em propaganda”, mas há cem anos, quando os operários portugueses lançaram o primeiro número do diário “A Batalha”, não era assim. Nessa época “o jornal impresso em papel era a única, a mais barata e a melhor forma moderna de difundir ideias e dar a conhecer ao público a verdade de certos factos, bem como alguma das suas possíveis interpretações”, lembra o investigador João Freire.

O primeiro número de “A Batalha” foi publicado a a 23 de fevereiro de 1919, um mês depois de ter começado em Versalhes (arredores de Paris) a Conferência de Paz de onde sairia um acordo entre os beligerantes na Grande Guerra, que só em Portugal fez oito mil mortos e deixou o país mergulhado numa imensa escassez de alimentos e inflação brutal.

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