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“Não vai haver maioria”. Escoceses entalados entre o Brexit e a independência

O conservador John Lamont quer “ultrapassar as divisões” mas as questões europeias e nacionais não vão desaparecer tão cedo
O conservador John Lamont quer “ultrapassar as divisões” mas as questões europeias e nacionais não vão desaparecer tão cedo

Na Escócia, os resultados das eleições desta quinta-feira ajudarão a definir o futuro do Reino Unido, e também o futuro da Escócia no Reino Unido. Conservadores apostam no discurso da reconciliação nacional pós-Brexit, enquanto independentistas exigem novo referendo à secessão e oposição em geral quer voltar a ouvir o eleitorado sobre a saída da UE

John Lamont é pessimista por natureza, mas talvez isso não seja mau no contexto em que se move. “Vou lutar por conquistar todo e cada voto”, afirma ao Expresso o deputado que representa o círculo de Berwickshire, Roxburgh e Selkirk na Câmara dos Comuns. Venceu há dois anos, pelo Partido Conservador, nesta zona das Borders, fronteiriça com a Inglaterra. Foi a sua quarta tentativa. Se ganhar na quinta-feira, pode ser sinal de que o seu líder, Boris Johnson, conseguiu a almejada maioria absoluta.

Varridos do mapa eleitoral no norte em 2015, quando os independentistas do Partido Nacional Escocês (SNP) arrebataram 56 dos 59 lugares escoceses no Parlamento britânico, os conservadores iniciaram a recuperação passados dois anos, com 13 deputados. Mantê-los seria bom sinal, meses após a demissão imprevista da popular líder Ruth Davidson.

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