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O grito de Greta contagiou os banqueiros centrais

Lagarde e Karney juntos numa política monetária e num sector financeiro que ouça o ‘grito’ da emergência climática
Lagarde e Karney juntos numa política monetária e num sector financeiro que ouça o ‘grito’ da emergência climática
Reuters

A emergência climática entrou na agenda do Banco Central Europeu e do Banco de Inglaterra. Christine Lagarde e Mark Carney deram o mote esta semana. A francesa admite que enfrentar a mudança climática passe a ser um mandato secundário na política monetária e o canadiano que dirige o banco britânico quer ser pioneiro a inserir os cenários climáticos nos testes de stresse da banca

Sinal dos tempos dois bancos centrais colocaram a emergência climática na agenda da política monetária. O grito da adolescente sueca Greta Thunberg, que incomoda muitos políticos e arrasta milhões de jovens e crianças, já se fez ouvir em alguns conselhos dos banqueiros centrais europeus.

O ‘grito’, na sua dimensão simbólica, é uma marca registada dos nórdicos, desde que o norueguês Edvard Munch o imortalizou em 1893, alegando que o personagem que pintou na tela havia “sentido um fantástico grito em toda a natureza”. O tapar dos ouvidos e a expressão facial continuam a gerar muitas interpretações entre os entendidos, mas uma coisa parece certa agora: o grito (ensurdecedor) da Natureza está a fazer-se ouvir onde, à primeira vista, menos se esperaria. Mark Carney e Christine Lagarde, dois chefes de bancos centrais, estiveram em destaque no tema esta semana.

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