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Combate à violência de género: três pontos em que vamos bem, quatro em que falta caminho

Portugal assinou a Convenção de Istambul. Mas estará a cumprir as suas recomendações?

d.r.

O Governo vai permitir que os juízes de instrução criminal decretem medidas de regulação das responsabilidades parentais nos casos de violência doméstica, seguindo recomendações internacionais. Mas os peritos internacionais traçaram um guião que mostra como ainda há um caminho a fazer

27 novembro 2019 18:15

Carolina Reis

Carolina Reis

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Jornalista

Portugal ratificou, sem reservas, há seis anos a Convenção de Istambul, a Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica, e desde aí tem vindo a fazer alterações legislativas para corresponder ao documento. Porém, há ainda um caminho a fazer. E um dos principais problemas detetados pelo GREVIO, o grupo de peritos que acompanha a cumprimento da convenção, tem apontado o dedo a Portugal.

1. No relatório mais recente, de janeiro deste ano, um dos principais problemas detetados — e que é uma queixa constante de ONG que trabalham no terreno com as vítimas — é a falta de comunicação entre os tribunais de família, onde é discutida a regulação das responsabilidades parentais, e os criminais, que decidem as penas e medidas de coação a aplicar aos arguidos.

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