Azeredo Lopes é o principal visado no documento do Ministério Público, com mais de 500 páginas. Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) seguiram os passos do ex-ministro da Defesa, que só foi constituído arguido no último mês de julho. E é acusado de quatro crimes: denegação de justiça, prevaricação, favorecimento pessoal e abuso de poder.
O primeiro encontro secreto entre Azeredo e o coronel Luís Vieira (então número um da Polícia Judiciária Militar) deu-se a 3 de julho de 2017, uma semana depois do assalto aos paióis de Tancos. Vieira foi a casa do então ministro da Defesa, na alta de Lisboa. “Deu a conhecer a Azeredo Lopes todos os desenvolvimentos de Tancos, mostrou o seu desagrado pela decisão do MP afastar a PJM da investigação e pediu ajuda na resolução dessa situação, no sentido de conseguirem que a investigação passasse, de novo, para a titularidade da PJM”, pode ler-se no despacho da acusação, a que o Expresso teve acesso.
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