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Israel. O regresso às urnas cinco meses depois. Para tudo ficar na mesma?

A 20 de julho passado, Benjamin Netanyahu tornou-se o primeiro-ministro com maior longevidade na democracia israelita
A 20 de julho passado, Benjamin Netanyahu tornou-se o primeiro-ministro com maior longevidade na democracia israelita
Ammar Awad / Reuters

As sondagens dizem que o empate técnico registado nas eleições de abril pode repetir-se nas legislativas desta terça-feira em Israel. Para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o escrutínio será sempre uma confirmação: ou do seu talento político ou da sua decadência final

Os israelitas voltam esta terça-feira às urnas para tentar desfazer o empate técnico que resultou das eleições legislativas de 9 de abril passado. Então, o Likud (o partido de direita liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu) e a aliança Kahol Lavan (Azul e Branco, as cores da bandeira de Israel, de centro) elegeram 35 deputados cada (num universo de 120 que compõem o Parlamento). As últimas sondagens, divulgadas sábado passado, atribuem a cada uma das formações 32 parlamentares.

Em abril, e apesar dos escassos 0,33% de votos de vantagem do Likud, foi Netanyahu quem o Presidente Reuven Rivlin encarregou de formar Governo, o seu quinto mandato, o quarto consecutivo. Essa responsabilidade levou-o a fazer história: a 20 de julho, ultrapassou David Ben-Gurion – um dos pais fundadores do Estado de Israel – como o israelita que mais tempo desempenhou o cargo de primeiro-ministro, completando 4876 dias no poder, em dois períodos não sucessivos.

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