Tal como António Variações esperou anos a fio para ver um primeiro disco seu ser editado, também “Variações”, o filme que agora o retrata (e chega esta quinta-feira às salas) foi um processo moroso, com pausas e longas esperas... Passaram 15 anos entre o momento em que o realizador João Maia sentiu vontade de contar a história de António Variações e o verão de 2018, em que a rodagem do filme finalmente ganhou fôlego entre Lisboa e o Minho (onde o cantor nasceu, em 1944). A espera é agora compensada, com “Variações” a chegar às salas de cinema em clima de grande expectativa e já com uma primeira etapa de comunicação bem-sucedida quando, durante o festival NOS Alive, a banda que recriou as canções (com o próprio ator Sérgio Praia, que veste a pele de António Variações), deu concertos diários que arrebataram boas opiniões. Os concertos eram como um cartão de visita. Um bom cartão de visita. O filme, naturalmente, vai ainda mais longe. Mas está longe de ser um mero alinhavado de episódios com uma banda sonora feita de canções que habitam há muito a nossa memória coletiva.
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