Portugal escapou às más notícias sobre o andamento da economia da zona euro e da União Europeia que o Eurostat deu esta quarta-feira. O Ministério de Mário Centeno regozijou-se com o 21º primeiro trimestre consecutivo de crescimento no país, mas não se alongou sobre “o contexto externo pautado por acumulação de riscos”. A mensagem do gabinete na Avenida Infante Dom Henrique, em Lisboa, é que os dados do terreno apontam no sentido da economia portuguesa ser resiliente ao contexto externo.
O Instituto Nacional de Estatística confirmou em Lisboa que a economia portuguesa continuou no segundo trimestre a crescer acima da média do espaço da moeda única e que resiste a seguir a tendência geral de desaceleração nas grandes economias. Resistiu, crescendo 1,8% nos dois trimestres, muito acima de 1,2% e 1,1% na zona euro. Portugal regista uma taxa similar à da Finlândia e mais alta do que a da Bélgica ou da Áustria. Mas fica abaixo da dinâmica de outros periféricos – como Espanha, Chipre, Irlanda e Malta - dos bálticos e das economias emergentes do Leste da União.
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