Em 2008, o investidor norte-americano Jeffrey Epstein, amigo de Donald Trump e de Bill Clinton, foi acusado de ter abusado sexualmente de pelo menos 40 adolescentes. Cumpriu 13 meses de prisão mas, durante a pena, podia sair de manhã para o trabalho e voltar ao final do dia. No último sábado, voltou a ser preso sob acusações de tráfico sexual de menores na Florida e em Nova Iorque. Na altura da primeira acusação, o atual secretário do Trabalho dos EUA, Alexander Acosta, era procurador em Miami e permitiu que o multimilionário assinasse um acordo judicial que resultou naquela sentença, evitando assim acusações federais e possivelmente a prisão perpétua.
À luz das novas acusações, o caso voltou às páginas dos jornais e vários democratas pediram a demissão de Acosta. “Sem o trabalho dos nossos procuradores, Epstein teria escapado apenas com uma acusação estadual” e não cumpriria uma pena de prisão, justificou-se esta quarta-feira Acosta, acrescentando que o investidor “era e é um predador sexual”. O membro da Administração Trump referiu ainda que um julgamento teria sido difícil porque as testemunhas enfrentariam o escrutínio intenso de uma equipa de advogados de defesa.
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