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Os estados da nação da geringonça: quem (n)os viu e quem (n)os vê

António Costa: o primeiro estado da nação foi sob ameaça de Bruxelas

marcos borga

António Costa enfrenta esta quarta-feira o último debate do estado da nação da era geringonça'. Em 2016 foi o estado de graça. Em 2017, o inferno. 2018 exigiu terapia conjugal à esquerda. E em 2019? Com derrotas em Bruxelas e os serviços públicos a estoirar, o primeiro-ministro que não quer pedir maioria absoluta emancipa-se ou segura-se?

9 julho 2019 15:28

Ângela Silva

Ângela Silva

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Jornalista

Não parece que foi ontem. Parece, aliás, que o mundo mudou. Em quatro debates do estado da nação, a maioria de apoio ao Governo passou de estável a instável. O PS está mais dividido. A direita mais mirrada. E o país, está melhor ou pior?

A 7 de julho de 2016, quando o Parlamento se preparava para o primeiro debate do estado da nação da era António Costa/geringonça, a Comissão Europeia divulgava o documento em que Portugal e Espanha apareciam com o rótulo de incumpridores. “Tenho um pouco de vergonha desta Europa”, escrevia no Facebook o dirigente do PS Porfírio Silva, ainda a leste do que estava para vir pela mão de Mário Centeno, o bom aluno da cartilha do euro entretanto eleito pela ortodoxia europeia para presidente do Eurogrupo.

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