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A maldição do níquel na Guatemala

A maldição do níquel na Guatemala

No maior lago da Guatemala, quando um pescador de uma comunidade maia Q’echi foi morto durante um protesto contra o impacto ambiental de uma mina de níquel, um jornalista que assistiu a tudo foi perseguido e obrigado a esconder-se. O Expresso juntou-se à equipa do Forbidden Stories, um consórcio internacional que reuniu mais de 40 jornalistas num projeto de investigação sobre escândalos ambientais em três continentes, batizado de Green Blood, e foi ajudar esse repórter local, Carlos Choc, a terminar o seu trabalho

Aquele momento mudou a vida de Carlos Choc, um jornalista que estava a trabalhar como correspondente do jornal online Prensa Comunitária em El Estor, uma pequena cidade na margem do maior lago da Guatemala, o lago Izabal, habitada por indígenas maias Q’echi. Nesse dia, 27 de maio de 2017, dezenas de pescadores artesanais estavam a manifestar-se por causa da contaminação do lago quando um deles, Carlos Maaz, foi morto a tiro pela polícia.

Tiveram de ser os amigos e vizinhos a recolher o corpo do pescador, ao fim de meio dia sem que as autoridades o fizessem, de acordo com a viúva. “Nunca mais me senti em casa desde esse momento”, lamenta Cristina Maaz. “E agora não há ninguém para me ajudar.”

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