Exclusivo

ARQUIVO Diário

Moro pode ser engolido pela Vaza Jato? E o que acontecerá a Lula?

Foto reuters
Foto reuters

A divulgação de “conversas proibidas” entre o então juiz (e agora ministro da Justiça) Sérgio Moro e procuradores com a pasta da Lava Jato terá caído que nem uma bomba no Palácio do Planalto. Apesar do presumível estrondo, o Presidente, Jair Bolsonaro, parece apostado em seguir os conselhos dos seus assessores e mantém reserva. Mais uma vez, tudo parece estar em aberto no Brasil: o futuro de Moro e a prisão de Lula

“Vocês devem estar brincando. Não tem nulidade nenhum, é só um monte de bobagens.” O autor destas frases é o atual ministro brasileiro da Justiça, Sérgio Moro, numa altura em que era ainda juiz federal. Segundo uma investigação do jornal digital “The Intercept”, trata-se de uma conversa de Moro com membros do Ministério Público Federal (MPF), em que o então juiz manifestava a sua discordância em relação à tentativa dos procuradores de adiarem um depoimento do ex-Presidente Lula da Silva. No domingo, o site publicou mensagens em que Moro sugere ao MPF trocar a ordem das fases da Operação Lava Jato, aquela que é considerada a maior operação de combate à corrupção na História do Brasil.

Num trabalho intitulado “As mensagens secretas da Lava Jato” e, até ao momento, dividido em quatro partes, a edição brasileira do “Intercept” revela “a colaboração proibida” entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol, entre outros membros do MPF. O então juiz e os procuradores federais terão trocado informações e colaborado na Lava Jato, incluindo nos processos que levaram à condenação e prisão de Lula (e consequente impedimento de concorrer às eleições presidenciais do ano passado). As eleições foram ganhas por Jair Bolsonaro, que nomeou Moro como ministro da Justiça.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate