Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) já tinham alertado que precisavam de ouvir de novo os arguidos do caso de Tancos. Foi precisamente esse um dos motivos pelo qual o juiz de instrução João Bártolo declarou há dois meses a especial complexidade do processo, já que as novas audições poderiam dar uma nova perspetiva à investigação.
O Expresso sabe que pelo menos três dos suspeitos ligados ao roubo do arsenal de guerra se deslocaram nas últimas semanas às instalações do Ministério Público para um interrogatório complementar. No entanto, o único a prestar declarações foi Filipe Abreu de Sousa, furriel do Exército que em dezembro viajou de Espanha, onde passava férias, para se entregar às autoridades, depois de saber que tinham sido detidos oito outros suspeitos do furto. “Confirmou aos procuradores tudo o que havia dito no primeiro interrogatório”, afirmou ao Expresso o seu advogado, Augusto Agapito.
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