O Trono do Crisântemo no Japão vai passar a ser ocupado por um novo imperador. Esta terça-feira sai pai Akihito e no dia a seguir entra filho Naruhito - e consequentemente começa uma nova era. Após três décadas da era Heisei, que começou em janeiro de 1989, um dia após a morte do imperador Hirohito e subsequente entronização do seu filho primogénito, é agora a vez de Akihito vagar o trono e Naruhito assinalar a alvorada da era Reiwa, a da “bela harmonia”.
Apesar de constitucionalmente o imperador ser referido como “o símbolo do Estado”, as suas funções efetivas são, em grande medida, cerimoniais. Mas Akihito ampliou-as, aproximando-se das pessoas como talvez nenhum outro antes dele. Aliás, a forma como deixa de ser imperador constitui, também ela, uma novidade. Em dezembro de 2017, o Governo japonês anunciou que Akihito iria abdicar voluntariamente, a 30 de abril de 2019, por causa da sua idade (tem 85 anos) e saúde debilitada. Foi necessária uma alteração legislativa para permitir a transmissão em vida do trono imperial.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt