“A intriga à volta do relatório Mueller, que ainda não foi tornado público, continua a adensar-se. Já passaram quase duas semanas desde que o procurador-geral, William Barr, divulgou o seu sumário, mas ainda há mais perguntas do que respostas.” O gestor de relações públicas Russell Schaffer resume desta forma o ponto de situação do relatório do procurador especial Robert Mueller sobre as relações entre a campanha de Donald Trump em 2016 e a Rússia. “É significativo que vários investigadores que trabalharam para Mueller digam que o que Barr escreveu não reflete com exatidão e na totalidade os resultados da investigação que fizeram”, acrescenta ao Expresso.
O Departamento de Justiça defendeu esta quinta-feira o modo como tem lidado com o assunto, dizendo que Barr precisa de processar a informação confidencial contida no documento, de quase 400 páginas. O presidente da comissão judiciária da Câmara dos Representantes, o democrata Jerrold Nadler, que já estava a pressionar para que o procurador-geral enviasse o relatório na íntegra – e não editado – ao Congresso, aumentou entretanto a parada. Nadler pede agora que Barr divulgue de imediato os resumos do relatório preparados pela equipa de Mueller, bem como as comunicações sobre o documento entre esta e o Departamento de Justiça. O departamento alega que aqueles resumos incluem informação secreta que não pode ser tornada pública.
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