Segunda ronda de votações indicativas procura reduzir o leque de opções e congregar uma maioria de deputados em torno de uma via para desbloquear o Brexit
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Mais uma semana, mais uma ronda no debate do Brexit. Não é rábula de 1 de abril. A 11 dias da data atualmente consagrada na lei para o Reino Unido sair da União Europeia (UE), o Parlamento britânico debate e vota esta segunda-feira, pela segunda vez, de forma não-vinculativa, opções para desbloquear o processo. O processo foi estreado na passada quarta-feira, num gesto inédito em que o ramo legislativo arrebatou a condução da agenda política ao executivo, mas enquanto mecanismo de desbloqueio foi uma desilusão, já que os deputados rejeitaram oito propostas e não aprovaram nenhuma. Dois dias depois, recusaram também — e pela terceira vez — o acordo firmado entre o Governo e os parceiros europeus.
Nem a promessa de Theresa May de se demitir após a aprovação do documento comoveu grande parte dos parlamentares. Estes já recusaram a saída com o acordo da primeira-ministra, a saída sem acordo, a não-saída, o novo referendo e versões alternativas de Brexit mais suaves e mais duros. O que não conseguiram foi chegar a qualquer consenso. Não é certo que o alcancem esta segunda-feira, estando mesmo previsto novo debate indicativo para esta quarta, 3 de abril.
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