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Carlos Costa, cercado por inimigos na política

26 março 2019 18:39

Mariana Lima Cunha

Mariana Lima Cunha

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Jornalista

governador do banco de portugal foi nomeado por sócrates e reconduzido por passos foto marcos borga

O cerco a Carlos Costa apertou-se com a Caixa Geral de Depósitos, mas há muito que o governador é persona non grata para os políticos. Os casos arrastam-se desde tempo em que foi administrador do banco público e atingem os mandatos no Banco de Portugal (e incluem até conflitos antigos com um Mário Centeno que ainda não era ministro). Apesar de ser difícil destituí-lo, os partidos carregam nas críticas - da esquerda à direita. Esta quarta-feira no Parlamento voltam todos ao ataque ao governador

26 março 2019 18:39

Mariana Lima Cunha

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Jornalista

Se Carlos Costa e o Governo estivessem numa relação, esta poderia ser descrita em duas palavras: é complicado. E não é a única. Em 2016, Mariana Mortágua arriscava dizer que havia “muito poucas instituições, personalidades e vozes capazes de vir a público defender a atuação do governador”. O cerco ao governador do Banco de Portugal já era quase generalizado e, desde então, o relacionamento com o Governo, mas sobretudo com políticos dos vários partidos, tem vindo a deteriorar-se.

As críticas à falta de transparência, passividade ou até ocultação de informação sucedem-se. As respostas de Carlos Costa, a refutar os ataques e lançar outros de volta, também - e é isso mesmo que deverá acontecer de novo esta quarta-feira, quando Costa for questionado na terceira comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, na qual foi administrador e depois supervisor (um duplo papel que interessa aos deputados).

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