ARQUIVO Diário

O “escalpe político” de May na semana de todas as (in)decisões

O “escalpe político” de May na semana de todas as (in)decisões
Reuters

Entre uma alegada tentativa de golpe no seu Governo e ataques vindos de todas as direções, o futuro político da primeira-ministra britânica joga-se esta semana mais do que em qualquer outra. Mais importante: joga-se o futuro da relação do Reino Unido com a União Europeia. E há oficialmente uma nova entrada no glossário do Brexit: votos indicativos. Será o Parlamento capaz de recuperar o poder para conduzir o processo? O debate estava a decorrer à hora de fecho desta edição

A primeira-ministra britânica, Theresa May, “acobardou-se completamente” com o Brexit e devia “encarnar o espírito de Moisés”, exigindo algo simples da União Europeia (UE): “deixe o meu povo ir.” O estilo desbragado da prosa não é novo, sobretudo tendo em conta que quem a escreve é Boris Johnson, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros que, no ano passado, se demitiu do cargo precisamente pela forma como a chefe do Governo conduzia a saída do Reino Unido da UE.

O ex-governante, que assina aquelas linhas no jornal “The Telegraph” desta segunda-feira, foi um dos convidados de May para uma reunião dominical na sua residência de campo em Chequers. Além de Johnson, Dominic Raab e David Davis (antigos ministros para a Saída da UE), Iain Duncan Smith (ex-ministro do Trabalho no Governo de David Cameron), Jacob Rees-Mogg e Steve Baker (respetivamente presidente e vice-presidente do European Research Group – ERG, eurocético) pediram à chefe do Executivo que definisse um calendário para a sua demissão e que os elucidasse quanto aos seus planos para a próxima etapa no Brexit. Contudo, “May está numa posição muito fraca, até mesmo para se demitir”, aponta o “Telegraph”.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate