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As duas audições onde se vai saber porque quer o Novo Banco o nosso dinheiro

Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal e presidente do Fundo de Resolução
Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal e presidente do Fundo de Resolução
Alberto Frias

O presidente da comissão que fiscaliza as injeções no Novo Banco deixou um “enigma”. A deputada socialista Helena Roseta fixou-se nas acusações de que estão a ser feitas vendas de ativos, como imóveis, abaixo dos preços de mercado. A auditoria ao passado do banco (ou ao futuro, como quer Marcelo Rebelo de Sousa) pode revelar segredos. No Parlamento, os temas juntam-se. Luís Máximo do Santos, que preside ao Fundo de Resolução, explica-se esta quarta-feira. Segue-se António Ramalho, que lidera o banco, um dia depois

António Ramalho, presidente do Novo Banco, e Luís Máximo dos Santos, que preside ao Fundo de Resolução, nem sempre estão de acordo em relação ao tratamento que o primeiro faz aos ativos problemáticos do banco, que pode obrigar (como tem acontecido) à colocação de dinheiro pelo segundo. A garantia desse desentendimento de ideias, em “muitas” situações, foi dada pelo responsável por fiscalizar esse conjunto de ativos do Novo Banco. Esta quarta-feira, ambos podem explicar de viva voz o que os separa nalgumas decisões. Máximo dos Santos, que é também vice-governador do Banco de Portugal, fala no Parlamento esta quarta-feira, pelas 17h30. O CEO do banco herdeiro do BES irá explicar-se aos deputados um dia depois. E podem alongar-se sobre muitas mais dúvidas que têm pairado sobre a instituição e o dinheiro que por ela tem sido pedido ao Estado.

O que separa o Fundo de Resolução e o banco?

“O Fundo de Resolução discorda muitas vezes das soluções propostas pelo banco”, assumiu, na semana passada, José Rodrigues de Jesus, o presidente da comissão de acompanhamento do Novo Banco, que cobre os ativos – como créditos e imóveis – complexos pelos quais a Lone Star não quis assumir total responsabilidade.

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