Subsídios à contratação? Sim, mas com restrições apertadas

OCDE pede mais seletividade nos apoios à contração e economistas concordam. Com o mercado de trabalho próximo do pleno emprego, os apoios devem limitar-se aos grupos mais vulneráveis
OCDE pede mais seletividade nos apoios à contração e economistas concordam. Com o mercado de trabalho próximo do pleno emprego, os apoios devem limitar-se aos grupos mais vulneráveis
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“Os subsídios à contratação têm de ser limitados aos trabalhadores em maiores necessidades, como os que têm um risco muito elevado de desemprego de longa duração e pobreza extrema”, defende a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) no Economic Survey a Portugal, publicado esta segunda-feira. Os economistas ouvidos pelo Expresso concordam e até acrescentam que Portugal já tem vindo a restringir os apoios concedidos, antecipando o caminho agora preconizado pela OCDE.
Programas como o Contrato-Emprego têm sido uma das apostas do Governo para promover a reintegração de desempregados no mercado de trabalho. A OCDE questiona a eficácia e impacto duradouro desta e de outras medidas similares que assentam na concessão de subsídios para a contratação de trabalhadores. A organização alerta até para o facto de que “os subsídios tendem a induzir os empregadores a substituir trabalhadores que não beneficiam deste apoio por outros que beneficiam”. Mas para João Cerejeira, economista e professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, e Francisco Madelino, professor do ISCTE-IUL e ex-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, a questão é outra.
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