Depois da tempestade, a bonança. Foi em mar de águas calmas que decorreu a apresentação do Economic Survey a Portugal, elaborado pela Organização e Cooperação para o Desenvolvimento Económico (OCDE). Um clima que contrastou com toda a polémica em torno do estudo, por causa da análise sobre a corrupção, com um verdadeiro braço-de-ferro a opor o Governo de António Costa e Álvaro Santos Pereira, diretor do departamento de estudos sobre países da OCDE e ex-ministro da Economia no Governo de Pedro Passos Coelho.
Num evento realizado esta segunda-feira no Ministério da Economia, em Lisboa, a apresentação do relatório coube a Ángel Gurría, secretário-geral da OCDE, e o tom foi conciliador. Numa sessão que contou com a presença e as intervenções de Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, e Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado Adjunto e das Finanças, para além dos jornalistas, Gurría teceu elogios ao caminho percorrido por Portugal nos últimos anos e os membros do Governo manifestaram “satisfação”, aproveitando a deixa para fazerem o auto-elogio, congratulando-se com o trabalho realizado pelo Executivo de António Costa e o reconhecimento da organização sedeada em Paris.
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