Em média, as mulheres portuguesas começam a trabalhar aos 20 anos, saem de casa dos pais aos 23 e são mães pela primeira vez aos 27. A maioria diz sentir-se cansada diariamente, sendo uma em cada dez obrigada a recorrer à ajuda de fármacos. Divisão de tarefas em casa ainda é insuficiente. Flexibilidade no trabalho está longe de ser uma realidade
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Uma em cada dez portuguesas admite tomar medicamentos para a ansiedade, para os distúrbios do sono ou antidepressivos. Diariamente. Esta é uma das principais conclusões do estudo “As mulheres em Portugal, hoje”, coordenado por Laura Sagnier e Alex Morell e que foi apresentado esta terça-feira na Aula Magna, em Lisboa.
De um modo geral, as portuguesas afirmam estar demasiado e quase sempre cansadas, com excesso de tarefas domésticas e sem tempo para a vida pessoal. Com uma média de 38,4 horas de trabalho semanal, cerca de dois terços das mulheres não recebem mais de 900 euros líquidos por mês e gastam mais de metade do tempo em casa em atividades familiares e domésticas.
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