ARQUIVO Diário

Operação Marquês. A estratégia de Armando Vara pode não ser suficiente para o salvar

Operação Marquês. A estratégia de Armando Vara pode não ser suficiente para o salvar
Luís Barra

O único ex-político em Portugal a cumprir tempo de cadeia por tráfico de influência vai ser questionado esta terça-feira pelo juiz Ivo Rosa, para a fase de instrução da Operação Marquês, a propósito dos indícios de corrupção que existem num esquema de empréstimo de 230 milhões de euros concedido pela Caixa Geral de Depósitos em 2006

Será uma das aparições mais aparatosas da fase de instrução de toda a Operação Marquês. Armando Vara virá para Lisboa transportado num carro celular e entrará escoltado no quarto piso da velha ala da Polícia Judiciária da Rua Gomes Freire que está atualmente ocupada pela Tribunal Central de Instrução Criminal, dificilmente evitando a aura de condenado por tráfico de influência que impende sobre ele há várias semanas, desde que começou a cumprir uma pena de cinco anos de prisão na cadeia em Évora desenhada para acolher polícias, juízes e outros profissionais caídos na malha da justiça.

É a única sessão agendada para esta semana. Vara esteve para ser ouvido na terça-feira passada, no dia a seguir à sua filha, Bárbara Vara, ter estreado os interrogatórios e inquirições da fase de instrução da Operação Marquês, mas uma greve de guardas prisionais levou a que a audiência tivesse de ser adiada.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mrpereira@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate