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Alberto Costa, o Pad Zé

Alberto Costa, o Pad Zé
ilustração joão carlos santos

Personagens famosas no seu tempo e praticamente esquecidas, umas menos outras mais, é do que trata esta rubrica de pequenas biografias. É a vez do famoso boémio da dobragem do século XIX, de seu nome Alberto Costa, de alcunha Pad Zé, o advogado e jornalista que prometeu mandar notícias do Além

“Lisboa inteira” acompanhou-o até ao Cemitério dos Prazeres, impressionada pelo "cruel desenlace do desespero" de um homem de 31 anos, que se estava a fazer um bom advogado e jornalista sem perder o espírito rebelde que entregara à causa republicana. O boémio Alberto Costa, o Pad Zé, autor do célebre "O livro do doutor Assis", um documento histórico sobre a vida estudantil de Coimbra no final do século XIX, partira.

Pouco passava da meia-noite de 3 de novembro de 1908, quando se ouviu um estampido na redação do jornal “O Mundo”, na rua das Gáveas, no primeiro andar do edifício lisboeta agora da Associação 25 de Abril. Vinha do gabinete onde de hábito Pad Zé escrevia. O administrativo Pereira foi o primeiro a chegar, ainda lhe amparou o tombo. O afamado cronista parlamentar agonizava... sentara-se à secretária e dera um tiro na têmpora.

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