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“Estou convencido de que a generalidade dos médicos está contra a eutanásia, pois o médico é ensinado para estar sempre do lado da vida”

“Estou convencido de que a generalidade dos médicos está contra a eutanásia, pois o médico é ensinado para estar sempre do lado da vida”
Foto José Carlos Carvalho

A procuração médica deixa de ser necessária para mudar de género – e passa a ser possível fazê-lo aos 16 anos. A lei foi aprovada recentemente, mas para Pedro Afonso, presidente da Associação dos Médicos Católicos Portugueses, “não faz qualquer sentido expulsar a medicina do acompanhamento destes casos”. E defende: “só se aprovam leis como esta em sociedades primitivas ou em regimes totalitários”. Em entrevista ao Expresso, fala também da eutanásia, dos problemas no Serviço Nacional de Saúde e antecipa o Encontro Nacional de Médicos Católicos

“Estou convencido de que a generalidade dos médicos está contra a eutanásia, pois o médico é ensinado para estar sempre do lado da vida”

Marta Gonçalves

Coordenadora de Multimédia

Para este sábado, está marcado o Encontro Nacional de Médicos Católicos. Quais as questões que vos preocupam e que acham que devem ser debatidas?
Temos três temas fortes para o nosso encontro. O primeiro abordará as dificuldades sentidas pelos médicos na conciliação trabalho-família. Vamos apresentar os resultados de um estudo no qual se expressa uma clara preocupação dos médicos sobre o excesso de carga horária, nomeadamente pelas horas extra excessivas cumpridas nas urgências. Os resultados mostraram que a insatisfação dos médicos na conciliação trabalho-família é maior no sector público face ao privado (73% dos inquiridos deram nota negativa à conciliação, o que nos surpreendeu, pois o Estado deveria dar o exemplo). O segundo grande tema relaciona-se com os desafios na gestão em medicina e no ensino da medicina. Queremos ouvir os alunos de medicina falarem sobre as suas dificuldades, bem como as suas propostas para melhorar o ensino. O último tema forte está relacionado com o médico em missão. Serão dados vários testemunhos de médicos que fazem voluntariado junto dos peregrinos em Fátima, mas também com refugiados.

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Notícia atualizada às 20h15: título corrigido

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